A São Silvestre segue dominada por africanos. Deu Quênia no feminino e Uganda no masculino, hoje, na edição de 2022 da prova, o que mantém o jejum sem vitória de brasileiros.
Entre as mulheres, a queniana Catherine Reline, de apenas 20 anos, venceu pela primeira vez na carreira.
No masculino, Andrew Kwemoi, de Uganda, levou a melhor. Foi a primeira vez que um atleta de Uganda ficou com a vitória.
Os últimos brasileiros a venceram a São Silvestre foram Marilson Gomes dos Santos (2010) e Lucélia Peres (2006).
Queniana domina e vence no feminino
Catherine Reline, vencedora da prova feminina da São Silvestre 2022
Imagem: REUTERS/Carla Carniel
A queniana Catherine Reline liderava nos primeiros 10 minutos de prova e foi abrindo vantagem, acompanhada de perto apenas pela etíope Wude Yimer, tricampeã da São Silvestre.
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Mas a queniana disparou na ponta no decorrer da prova. Ela manteve a tranquilidade na liderança e venceu a São Silvestre pela primeira vez na carreira com o tempo de 49min39s.
Wude e Kabebush Yisma, também da Etiópia, fecharam em segundo e terceiro lugares. A melhor brasileira foi Jenifer do Nascimento, que terminou em quarto.
1ª vez de Uganda
Largada da prova masculina da São Silvestre 2022
Imagem: REUTERS/Carla Carniel
A prova masculina não foi muito diferente. Andrew Kwemoi liderava entre os homens nos primeiros 15 minutos . Assim como Catherine, ele se distanciou dos outros concorrentes e não foi ameaçado até o final para fechar com 44min43s.
Joseph Panga, da Tanzânia, ficou na segunda posição, seguido por Maxwell Rotich, de Uganda. O brasileiro Fabio Jesus Correia foi o quarto.
Fabio se emocionou depois da prova ao lembrar da mãe, Francisca. “Acho que ela está me dando força. Nossa vida é muito sofrida. Quarto colocado, muitos atletas, sem palavras. Só agradecer”, disse à Globo.