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O ritmo lento da segunda maior economia do mundo foi impactado pelas fortes restrições da política de “Covid zero” implantada no país, que confinou milhares de pessoas em bairros e condomínios inteiros. Após protestos, o país começou a flexibilizar a rígida política nos meses finais do ano.
André Galhardo, economista-chefe da Análise Econômica Consultoria, também destaca os impactos da Guerra na Ucrânia no resultado.
Viajantes caminham por dentro do aeroporto de Pequim, na China — Foto: Tingshu Wang/REUTERS
“O resultado veio abaixo do esperado por conta dos bloqueios sanitários aplicados no âmbito da política de Covid zero do país. Mas não só por isso. O desaquecimento da economia europeia, causado, sobretudo, pela guerra na Ucrânia e pelos primeiros impactos da uma política monetária restritiva, também colaboraram para o arrefecimento da segunda maior economia do mundo”, analisa Galhardo.
Galhardo também destaca os reflexos do resultado na economia brasileira.
“Uma China com menor vigor econômico representa menos demanda por produtos básicos, como a soja e o minério de ferro. O impacto, portanto, é potencialmente negativo para o Brasil”, explica.
Em 2019, antes da pandemia, o PIB do país fechou em 6%.
A taxa de natalidade do país caiu para níveis históricos em meio ao envelhecimento da população, um declínio acelerado que, segundo analistas, pode prejudicar o crescimento econômico e pressionar as finanças públicas.
Source: news.google.com