Em dia mais letal, 18 morrem em protestos contra o governo no Peru; recém-nascida está entre vítimas – Globo.com

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Carro incinerado bloqueia pista de avenida em Ica, no Peru, durante onda de manifestações contra a presidente Dina Boluarte, em 6 de janeiro de 2023. — Foto: Martin Mejía/ AP

A retomada dos protestos no Peru contra o governo da atual presidente, Dina Boluarte, deixou na segunda-feira (9) 18 mortos em um único dia devido a confrontos entre manifestantes e policiais no sul do país.

  • A antecipação das eleições gerais;
  • A renúncia de Boluarte;
  • O fechamento do Congresso.

Na segunda-feira, dezessete pessoas morreram em confrontos com policiais na cidade de Juliaca, em Puno, segundo a Ouvidoria. Além disso, uma recém-nascida morreu porque não pôde ser levada a um hospital já que a estrada foi bloqueada pelos protestos.

Com esse saldo, a segunda-feira (9) foi o dia mais letal desde o início dos protestos, em dezembro passado. Até agora, o dia mais violento havia sido 15 de dezembro, com oito mortos, segundo a Ouvidoria.

As manifestações ganharam novo fôlego na última quarta-feira, após uma trégua parcial nas férias de final de ano.

O governo culpou os manifestantes pela violência em Puno. O primeiro-ministro do país, Alberto Otárola, afirmou em mensagem televisionada que “mais de 9.000 pessoas se aproximaram do aeroporto e 2.000 dessas pessoas iniciaram um ataque total contra a polícia (…) lamento.” Outros ministros acompanharam Otárola no pronunciamento, com a notável ausência de Boluarte.

Manifestantes com cartaz pedindo antecipação das eleições para 2023 no Peru, em Ica, em 6 de janeiro de 2023. — Foto: Martin Mejia/ AP

Manifestantes com cartaz pedindo antecipação das eleições para 2023 no Peru, em Ica, em 6 de janeiro de 2023. — Foto: Martin Mejia/ AP

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Até agora, 46 vítimas foram contabilizadas no contexto dos protestos: 39 no confronto com as forças de ordem e outras sete devido a acidentes de trânsito ou em eventos ligados a bloqueios de estradas.

Boluarte assumiu o governo depois que Castillo, que era presidente desde 2021, foi destituído pelo Congresso após tentar dissolver esse poder estatal com uma mensagem de televisão em 7 de dezembro.

A atual presidente foi vice-presidente de Castillo e foi eleita na mesma lista de seu antecessor. O Parlamento a empossou no mesmo dia da demissão de Castillo como seu sucessor constitucional.

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Em Juliaca, o protesto se intensificou desde sexta-feira, quando centenas de manifestantes tentaram tomar o aeroporto, mas foram impedidos pela polícia. O aeroporto de Juliaca mantém a suspensão de suas operações.

Os mortos nos confrontos eram jovens entre 21 e 35 anos, além de um menor de 17 anos, segundo os registros da Direção de Saúde de Puno. Três pessoas de 38, 50 e 55 anos também morreram. Quatro vítimas ainda não foram identificadas.

Um dos mortos era um jovem médico, Marco Samilán Sanga, 29 anos, que, segundo a Federação Peruana de Estudantes de Medicina Humana, morreu devido a disparos de pellets enquanto tratava dos feridos no confronto.

No final da tarde de segunda-feira, a Ouvidoria da República informou sobre mobilizações, greves e bloqueios de estradas em 25 províncias.

Em comunicado, o Provedor de Justiça lembrou às Forças Armadas e à Polícia que “têm o dever de cumprir a regulamentação em vigor e as normas internacionais sobre o uso da força”, e que o Ministério Público “deve realizar as investigações necessárias para identificar os responsáveis ​​pelos a perda de vidas humanas (…) a fim de evitar todas as formas de impunidade”.

Source: news.google.com

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