Câmeras mostram Dani Alves trancado 15 minutos com denunciante, diz jornal UOL EsporteVer cobertura completa no Google Notícias
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As imagens das câmeras de segurança da boate em Barcelona desmentem uma das versões apresentadas por Daniel Alves em relação à acusação de agressão sexual que o levou a ser preso provisoriamente na última sexta (20).
A mulher que acusa Daniel Alves de estupro afirma ter sido trancada no banheiro. Segundo o depoimento, o jogador se sentou no vaso sanitário, subiu o vestido dela e a forçou a transar com ele. O atleta também a teria jogado no chão e a obrigado a fazer sexo oral nele. A mulher teria tentado resistir e, por isso, teria sido agredida. Em seguida, Daniel Alves a teria penetrado à força antes de ambos saírem do reservado.
Não há câmeras no banheiro. As imagens mostram somente a entrada dos dois em momentos diferentes e depois as saídas — dela primeiro. A mulher procura um grupo de amigas que também estava na boate e a denúncia é feita no ato. Seguranças ainda procuram Daniel Alves, mas ele já tinha deixado a boate. A mulher, então, se encaminha para fazer exames num hospital próximo. Segundo a imprensa espanhola, o exame teria constatado lesões características de um estupro.
Daniel Alves chegou a dar três diferentes versões sobre o que teria acontecido na boate no dia 30 de dezembro:
Apesar das mudanças, Dani Alves negou que tenha agredido sexualmente a mulher em todos os depoimentos. A denunciante, por sua vez, se manteve firme e ratificou a versão inicial.
Um estafe formado por dois empresários e um advogado viajou do Brasil para Barcelona na sexta-feira para prestar apoio jurídico, burocrático e emocional ao jogador, que prestou depoimento sozinho.
Vítimas de violência sexual não precisam registrar boletim de ocorrência para receber atendimento médico e psicológico no sistema público de saúde, mas o exame de corpo de delito só pode ser realizado com o boletim de ocorrência em mãos. O exame pode apontar provas que auxiliem na acusação durante um processo judicial, e podem ser feitos a qualquer tempo depois do crime. Mas por se tratar de provas que podem desaparecer, caso seja feito, recomenda-se que seja o mais próximo possível da data do crime.
Em casos flagrantes de violência sexual, o 190, da Polícia Militar, é o melhor número para ligar e denunciar a agressão. Policiais militares em patrulhamento também podem ser acionados. O Ligue 180 também recebe denúncias, mas não casos em flagrante, de violência doméstica, além de orientar e encaminhar o melhor serviço de acolhimento na cidade da vítima. O serviço também pode ser acionado pelo WhatsApp (61) 99656-5008.
Legalmente, vítimas de estupro podem buscar qualquer hospital com atendimento de ginecologia e obstetrícia para tomar medicação de prevenção de infecção sexualmente transmissível, ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Na prática, nem todos os hospitais fazem o atendimento. Para aborto, confira neste site as unidades que realmente auxiliam as vítimas de estupro.
Source: news.google.com